CO2: saiba tudo sobre um dos gases mais importantes da combustão

Também conhecido como gás carbônico ou dióxido de carbono, o CO2 é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.

Ele representa 0,036% da composição da atmosfera (IPAM Amazônia). Porém, sua emissão excessiva, decorrente da atividade industrial, pode causar um sério desequilíbrio ambiental.

Logo, é interessante entender detalhes deste gás e suas consequências na queima da biomassa, tanto na questão ambiental quanto operacional.

Esta é uma forma de otimizar a combustão, tornando-a eficiente e sustentável.

E então? Pronto para conhecer mais sobre o CO2?

O que é o CO2 e como ele é gerado?

O gás carbônico é um composto químico incolor e inodoro formado por dois átomos de oxigênio e um átomo de carbono. 

Esse é um gás essencial para a vida terrestre, sendo naturalmente emitido pela respiração de seres vivos.

Mas, além disso, o CO2 é gerado de variadas formas:

  • Decomposição natural de seres vivos e materiais;
  • Erupções vulcânicas;
  • Atividade humana, decorrente da ação industrial e uso de veículos à combustão;
  • Queima de combustíveis fósseis e biomassa para a geração de energia;
  • Desmatamento e queimadas.

O problema da alta emissão de CO2 para o efeito estufa
efeito estufa

O gás carbônico é essencial para o planeta. Sem ele, a existência de vida na Terra seria impossível.

Presente na atmosfera, o CO2 permite:

  • Absorção de radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra;
  • Retenção de calor na atmosfera, impedindo que ele escape totalmente para o espaço;
  • Manutenção da temperatura em níveis adequados para a vida.

Entretanto, após a revolução industrial, a emissão deste gás cresceu significativamente, levando a uma série de problemas.

Um artigo da SEMIL destaca que, a partir desse período, houve um aumento de 35% da quantidade de dióxido de carbono emitido na atmosfera.

O mesmo artigo cita que o CO2 já é responsável por 55% das emissões mundiais de gases de efeito estufa.

Outros dados, dessa vez da Global Carbon Budget corroboram com essa informação. Segundo eles, cerca de 40 bilhões de toneladas são liberadas/ano. Esse problema contribui com o aquecimento global e com sérias consequências ao planeta:

  • Poluição do ar;
  • Desequilíbrio do efeito estufa;
  • Eleva a temperatura da Terra;
  • Contribui com muitas mudanças climáticas.

Veja também: 5 consequências que a emissão de CO2 pode causar para o meio ambiente

Logo, algumas estratégias podem ser adotadas para reduzir estes efeitos danosos. Falaremos sobre elas ainda neste artigo.

Antes, convidamos você a entender a relação entre o CO2 e a combustão em caldeiras.

CO2 e combustão em caldeiras: entenda a relação

Em caldeiras, a presença de dióxido de carbono indica que a queima está próxima da combustão completa. Ou seja, o CO2 tem uma relação direta com a eficiência da geração de vapor.

Calculadora da eficiência da caldeira indCalculadora da eficiência da caldeira industrial | COONTROLustrial | COONTROL

Dessa forma, o combustível reage totalmente com o oxigênio, liberando gás carbônico, além de água (H2O) e calor.

Por outro lado, quando a combustão libera baixo volume de CO2 e maior quantidade de monóxido de carbono (CO), tem-se a combustão incompleta.

Ela é altamente prejudicial tanto na questão operacional quanto ambiental, especificamente por:

  • Resultar em menor aproveitamento do combustível:
  • Reduzir o rendimento da geração energética;
  • Aumentar a emissão de poluentes atmosféricos, fuligem e compostos orgânicos voláteis.

Logo, medir a quantidade de gás carbônico após a combustão é uma importante métrica para garantir a eficiência da queima. 

Os analisadores de gases da COONTROL oferecem essa possibilidade. Eles fornecem dados para leitura precisa de CO2 e O2 em caldeiras industriais.

Por isso, é possível adotar medidas para:

  • Melhorar a relação de ar/combustível na queima;
  • Reduzir as emissões atmosféricas;
  • Garantir um melhor aproveitamento da energia gerada;
  • Minimizar as perdas de calor na combustão;
  • Tomar decisões assertivas.

Não perca tempo, tenha analisadores de gases na sua indústria e dê um passo importante para otimizar suas caldeiras.

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Como controlar a emissão de CO2 na atmosfera?

O sequestro de carbono é a principal solução para reduzir a emissão atmosférica deste gás. Segundo artigo do Jornal da USP, há três maneiras de fazer isso:

  1. Uso de bombas. Elas filtram o CO2 nas chaminés, armazenando-o em cavidades rochosas (sequestro geológico). É eficiente, porém muito caro, cerca de US$ 200 por tonelada;
  2. Fotossíntese natural das plantas;
  3. Captura do CO2 pela planta. As raízes localizadas no subterrâneo sofrem decomposição por organismos (fungos e bactérias), melhorando as propriedades físicas e químicas do solo.

Assim, para contribuir com o sucesso dessas técnicas é preciso que os governos e empresas:

  • Promovam o reflorestamento;
  • Criem regras para aumentar a eficiência energética de motores à combustão;
  • Invistam na geração de energias renováveis;
  • Adotem políticas sustentáveis.

E sua indústria? Como ela pode contribuir?

Bem, para qualquer indústria que utiliza caldeiras, uma das estratégias com boa efetividade foi citada neste artigo: analisar a emissão dos gases após a combustão!

Tal medida gera dados valiosos, permitindo aos técnicos promoverem ajustes nos vários parâmetros de combustão, como a relação ar/combustível.

Mas será que realmente funciona? Adiantamos que sim e lhe apresentamos um case para comprovar.

Fomos procurados por uma indústria sucroalcooleira que investia em processos de cogeração e tinha excelentes resultados de eficiência das suas caldeiras. Mas, ela entendia que podia mais!

Neste projeto, optamos pela instalação do analisador de gases COONTROL 200, além de um retrofit da automação deste equipamento.

Os resultados foram excelentes:

  • Ganho de eficiência energética;
  • Ótimo payback;
  • Redução de custos e muito mais.

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