5 consequências da emissão de CO2 no meio ambiente
A emissão de CO2 (dióxido de carbono) é um dos principais impulsionadores das mudanças climáticas e do aquecimento global.
No contexto industrial, essa questão é particularmente relevante, pois processos produtivos geram grandes volumes de gases poluentes.
Sendo assim, entender suas consequências é o primeiro passo na busca por soluções sustentáveis e redução do impacto ambiental.
Continue lendo e entenda mais!
As principais fontes de emissão de CO2 na indústria
A indústria é uma das principais causadoras da emissão de gases na atmosfera. O que podemos ver a partir da poluição do ar, devastação das florestas e contaminação da água.
Com base no Parlamento Europeu, essa atividade representa o 3º maior setor no mundo, atrás apenas de Aprovisionamento energético e transportes domésticos.
E há um grande destaque para o CO2, que tem 80,6% do total. Isso acontece, especialmente, por meio dos seguintes processos:
- Queima de combustíveis fósseis: carvão, petróleo e gás;
- Processos industriais: produção de cimento, ferro e aço;
- Logística: cadeia de suprimentos dependente de combustíveis fósseis.
O Parlamento Europeu, já citado antes, também pontuou que o Brasil está entre os 6 maiores emissores em milhões de toneladas de CO2.
Além do ranking, isso também implica em outras problemáticas, confira a seguir.
5 problemas do excesso de emissão de CO2
Conforme o IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), a concentração de CO2 chegará a 970 p.p.m. até 2100. Ou seja, 250% acima do nível aceitável, de 1750.
O que já está trazendo péssimas consequências ao meio ambiente, veja algumas!
1 – Aceleração do aquecimento global
A liberação excessiva de dióxido de carbono intensifica o efeito estufa, elevando as temperaturas globais e desencadeando eventos climáticos extremos.
Por isso, cada vez mais estamos vivenciando fortes ondas de calor e secas prolongadas.
2 – Acidificação dos oceanos
Esse excesso de gases também é absorvido pelos oceanos, tornando a água mais ácida.
Esse fenômeno prejudica organismos marinhos, como corais e moluscos, afetando cadeias alimentares e a biodiversidade marinha.
3 – Impacto na qualidade do ar e na saúde humana
A emissão de CO2 está frequentemente associada a poluentes como material particulado e óxidos de nitrogênio.
Sabe quais os problemas? Eles causam doenças respiratórias, cardiovasculares e reduzem a expectativa de vida, especialmente em áreas urbanas e industriais.
4 – Derretimento das calotas polares e elevação do nível do mar
O aumento da temperatura global acelera o derretimento de geleiras e calotas polares, resultando na elevação do nível do mar.
Isso coloca em risco comunidades costeiras e pode causar desastres ambientais e sociais.
5 – Impacto na agricultura e na segurança alimentar
Mudanças climáticas alteram padrões de chuvas e temperaturas, reduzindo a produtividade agrícola e aumentando o risco de escassez de alimentos.
Logo, afeta negativamente a segurança alimentar global, especialmente em regiões vulneráveis.
Qual é o impacto econômico para as empresas?
As indústrias que não se adequarem a essa nova realidade de práticas sustentáveis enfrentarão sanções regulatórias. Por exemplo, multas e restrições comerciais.
Há outro viés: empresas que emitem muito CO2 deverão “comprar” permissões. E isso também envolve custos adicionais na operação.
Você vai se interessar também por: o que são créditos de carbono?
Sem falar na perda de competitividade, especialmente pelo fato de que consumidores e investidores estão cada vez mais exigentes… O que impacta diretamente nas vendas!
O lado bom é que tem alternativas! As medidas sustentáveis geram incentivos fiscais, reduzem custos operacionais e fortalecem a imagem no mercado.
E existem várias regulamentações e iniciativas que contribuem com essa mudança de narrativa. Por exemplo, o Acordo de Paris e o Plano Nacional sobre Mudanças do Clima.
Como reduzir a emissão de CO2 na sua indústria?
Dentro do segmento industrial, as altas taxas de emissões têm várias causas: processos de combustão mal ajustados, uso de combustíveis fósseis, equipamentos pouco eficientes, etc.
Nessa luta por mitigar esses impactos e até chegar no objetivo do carbono zero, as empresas podem adotar estratégias eficazes em suas operações. Entre elas, considere:
- Eficiência energética: tecnologias que otimizam o consumo de energia;
- Uso de energias renováveis: substituir combustíveis fósseis por fontes sustentáveis;
- Captura e armazenamento de carbono (CCS): tecnologias que capturam CO2;
- Economia circular: redução de desperdício e reaproveitamento de materiais.
Essa mudança de cultura e transição para uma indústria sustentável é muito relevante na atualidade. Afinal, minimiza as consequências ambientais da emissão de CO2.
Mas, ao mesmo tempo, por meio de pequenas mudanças nos processos industriais é possível ganhar credibilidade em mercados cada vez mais competitivos.
Se quiser saber mais, veja um case sobre uma indústria sucroalcooleira que conseguiu potencializar sua eficiência energética, gerando valor com etanol, açúcar e energia elétrica:
Faça o gerenciamento de emissões atmosféricas
Outra dica interessante é o gerenciamento das emissões, que acontece por meio das medições ambientais das suas caldeiras industriais, por exemplo.
A COONTROL é uma parceira que auxilia nisso, oferecendo analisadores de gases que realizam esse serviço de maneira regular e automatizada.
São tecnologias que permitem que a sua empresa tenha a certeza de que está no caminho certo da sustentabilidade, tendo a chance de melhorar seus indicadores.
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