combustão incompleta

4 consequências da combustão incompleta em caldeiras

A combustão em caldeiras é um processo contínuo e essencial na geração de energia e vapor. A eficácia desse processo varia significativamente. Mas, deve-se evitar excesso de combustão incompleta.

Nela, parte do combustível não é consumida, liberando CO e excesso de fuligem. Isso indica menor eficiência energética, além de outros problemas quanto à sustentabilidade e custos elevados.

Logo, entender como a combustão incompleta acontece e suas particularidades é uma forma de ajudar a indústria a otimizar a queima.

Leia o artigo para conhecer as principais consequências deste processo e quais são as estratégias para otimizá-lo.

Afinal, o que é a combustão incompleta?

Na indústria, a eficiência energética de uma caldeira a biomassa adquire extrema importância, especialmente diante dos maiores custos para adquirir o combustível, que eleva os custos operacionais.

Para isso, vale relembrar o conceito de combustão.

Segundo o INPE, essa é uma “reação química envolvendo um material combustível e um material comburente, com liberação de energia na forma de calor”.

Esta reação normalmente ocorre em temperatura relativamente elevada, e assim que é iniciada, produz calor suficiente para a manutenção da reação nessa temperatura.

De forma prática, ela é caracterizada pela conversão do Carbono (C) e do Hidrogênio (H), em CO2 (Dióxido de Carbono) e H2O (Vapor de água).

Neste caso, o que se espera é que toda a queima gere energia (combustão completa). Mas essa não é uma certeza, como destacado no vídeo abaixo, elaborado por Rodrigo Lorensetti, diretor da COONTROL.

Ou seja, a queima pode não ocorrer na sua totalidade, resultando no que chamamos de combustão incompleta.

Nela, não há o completo consumo do combustível, devido à menor quantidade de oxigênio para a transformação.

Neste caso, além do CO2 e do vapor de água, há a formação de outros compostos, com destaque para o monóxido de carbono (CO) e a fuligem. Estes são dois elementos indesejáveis da queima.

Tal fato costuma ocorrer por algumas razões:

  • Tempo insuficiente de permanência dos gases na fornalha;
  • Temperatura não ideal para as reações químicas acontecerem;
  • Baixa qualidade do combustível.

Sendo assim, conhecer as consequências da combustão incompleta é essencial para adotar estratégias específicas. Veja a seguir.

4 consequências da combustão incompleta

A combustão incompleta é mais comum do que imaginamos. Ela pode ocorrer em caldeiras sem gerar grandes problemas para a indústria.

No entanto, quando o nível é muito elevado, uma série de problemas pode surgir, comprometendo a operação industrial.

As consequências principais são: 

  1. Redução da eficiência energética: a combustão incompleta libera menos energia. Ou seja, haverá maior consumo para gerar a mesma quantidade de calor;
  2. Emissão de poluentes: o monóxido de carbono (CO) é altamente tóxico, causando danos ao meio ambiente. As partículas de carbono (fuligem), por sua vez, contribuem para a poluição do ar;
  3. Deposição de fuligem: a presença de partículas de carbono nas paredes e tubos da caldeira pode reduzir a transferência de calor;
  4. Aumento dos custos de manutenção: o maquinário terá que passar por limpezas frequentes para remover cinzas e substituir peças danificadas pela corrosão, aumentando os custos de manutenção.

Como otimizar a combustão em caldeiras?

Como otimizar a combustão em caldeiras

A “combustão perfeita” é aquela que visa atingir a queima completa, onde toda a biomassa é convertida em CO2 e vapor de água. 

Calculadora da eficiência da caldeira indCalculadora da eficiência da caldeira industrial | COONTROLustrial | COONTROL

Mas, alcançar esse objetivo é praticamente impossível, pelo menos em condições reais. Logo, é fundamental controlar todo o processo para que não se chegue a valores acima de um determinado nível.

Isto é, a combustão incompleta deve ser a menor possível para reduzir perdas, consumo de combustível e custo operacional.

A boa notícia é que este processo já pode ser otimizado com o uso de ferramentas de automação industrial e de tecnologias específicas.

Elas permitem a medição dos gases que saem da chaminé e também controlam a qualidade do combustível. Veja duas possibilidades:

Uso de analisadores de gases

Ter analisadores de gases que medem o resultado da pós-combustão é uma forma de identificar a emissão de CO ou de hidrocarbonetos (metano, benzeno, etileno etc.) em excesso, indicando combustão incompleta.

Para essa operação, a COONTROL tem um excelente equipamento: o COONTROL 200.

Recomendado para uma série de biomassas e com excelente tecnologia embarcada, ele mede a presença de O2 e CO2, além de CO e hidrocarbonetos.

Com as informações oferecidas, este analisador permite a tomada de decisões que minimizem as perdas e maximizem a eficiência da operação.

Tenha um sistema de medição de biomassa

Outro ponto fundamental é fazer a escolha certa do combustível.

Ela deve se basear no volume, peso e também na umidade da biomassa, com estas variáveis influenciando no poder calorífico e na eficácia do gerador de calor.

Para essa operação, a COONTROL disponibiliza ao mercado seu Sistema de Medição de Biomassa SMB 300.

Ele monitora 100% da biomassa que entra na caldeira, permitindo tomar decisões que influenciam:

  • Eficiência energética;
  • Relação Vapor/Combustível (quantos kg de vapor foram produzidos por combustível consumido);
  • Custo da tonelada do vapor gerado.

Logo, essa é uma solução que ajuda a definir a melhor biomassa a ser comprada, proporcionando economias de até 25%. Também auxilia a reduzir níveis elevados de combustão incompleta.

Clique na imagem abaixo e baixe o catálogo do SMB300.

Clique e acesse o catálogo do SMB 300, da COONTROL!

Entenda como uma indústria sucroalcooleira otimizou sua eficiência energética

Como você viu, muitas são as ferramentas que podem controlar o nível de combustão incompleta e reduzir as consequências negativas deste processo.

Foi isso que uma indústria sucroalcooleira fez! 

Mesmo com bons níveis de produtividade, ela conseguiu otimizar sua operação com as soluções e a expertise dos técnicos da COONTROL.

Conheça o case abaixo e veja os resultados. Use-o como inspiração para que sua indústria aumente a eficiência de suas caldeiras.

Não perca tempo, saiba como você também pode ter excelentes resultados!

Case eficiência da indústria sucroalcooleira

Avalie este conteúdo

Quer receber mais conteúdos como esse gratuitamente?

Cadastre-se para receber os nossos conteúdos por e-mail.

Email registrado com sucesso
Opa! E-mail inválido, verifique se o e-mail está correto.
Ops! Captcha inválido, por favor verifique se o captcha está correto.