Poluentes atmosféricos: o que são e os riscos deles
Em todo o mundo, milhões de pessoas sofrem, dia após dia, por causa de poluentes atmosféricos. Mais concentrados em cidades mais industrializadas, tais poluentes são compostos por gases, material particulado e partículas sólidas de diferentes composições.
Estes compostos também são causadores de efeitos negativos para toda a sociedade, causando problemas de saúde para a população, além de afetar a economia e o meio ambiente.
Exatamente por isso, ter detalhes sobre os principais poluentes atmosféricos e entender qual é o risco que cada um deles podem causar à saúde é essencial para que o setor tome medidas para reduzir a emissão.
Principais poluentes atmosféricos e seus respectivos riscos
Presentes em todo o mundo, os poluentes atmosféricos estão cada vez mais se unindo às substâncias presentes no ar que respiramos. As principais fontes emissoras estão concentradas principalmente naquelas regiões onde a industrialização é maior.
Os poluentes atmosféricos existem sob a forma de gases e de partículas que podem ser naturais e artificiais. Os principais são:
Material particulado
Constituído por poeiras, fumaças e quaisquer tipos de materiais sólidos e líquidos, os materiais particulados se mantêm suspensos na atmosfera, principalmente em razão do diâmetro reduzido.
Por ficar suspenso, o material particulado oferece diversos riscos e perigos para o meio ambiente e para a saúde humana. Ele é o segundo maior contribuinte para o aquecimento global.
Os materiais particulados são também causadores de variados problemas de saúde, como o câncer respiratório, arteriosclerose, inflamação de pulmão, agravamento de sintomas de asma, aumento de internações hospitalares. Por isso, podem até levar à morte.
Óxidos de Enxofre (SOx)
Os óxidos de enxofre são gases tóxicos e incolores emitidos por fontes naturais ou por fontes antropogênicas. Podem também reagir com outros compostos na atmosfera, formando material particulado de diâmetro reduzido.
Dentre os óxidos de enxofre, o SO2 (dióxido de enxofre) se destaca. Ele é um dos mais perigosos, principalmente devido aos muitos riscos que causam à saúde respiratória.
Podem provocar irritação e aumento na produção de muco, desconforto na respiração, além de agravamento de problemas cardiovasculares e respiratórios.
Dióxido de Carbono (CO2)
Conhecido também por gás carbônico, o CO2 é o poluente número 1 do efeito estufa. Os principais responsáveis pela liberação excessiva desse gás na atmosfera são os setores industriais e de transportes.
Por isso, o CO2 é o maior responsável por causar a poluição do ar, além de contribuir com a chuva ácida e elevação da temperatura.
Monóxido de carbono (CO)
Assim como o CO2, o CO é um dos poluentes atmosféricos mais conhecidos. Por ser inflamável, incolor e inodoro, esse gás é altamente perigoso, com alta toxicidade, além de ser um asfixiante químico.
A periculosidade desse gás aumenta porque ele tem alta afinidade com a hemoglobina no sangue, podendo substituir o oxigênio e reduzir a alimentação deste ao cérebro, coração e para o resto do corpo, durante o processo de respiração.
Em baixa concentração, esse tipo de poluente atmosférico causa fadiga e dor no peito. Já em alta concentração, pode levar a asfixia e morte.
Óxido de nitrogênio (NO) e dióxido de nitrogênio (NO2)
Estes gases têm como principais fontes os veículos automotores, motores à combustão interna, usinas termelétricas, siderúrgicas e fábricas de pasta de papel.
A longa exposição, faz com que esses gases se tornem tóxicos, a ponto de causar sérios danos à saúde.
Para o meio ambiente, tais gases contribuem com o aumento da chuva ácida, causando danos à natureza, como alteração da composição química do solo e das águas. Atingem também as cadeias alimentares, comprometendo a saúde de florestas e lavouras.
Hidrocarbonetos (HC)
Os HCs são compostos formados de carbono e hidrogênio e que podem se apresentar na forma de gases, partículas finas ou gotas. Esses poluentes atmosféricos podem ser divididos em:
- THC – hidrocarbonetos totais;
- CH4 – hidrocarboneto simples, conhecido como metano;
- NMHC – hidrocarbonetos não metano, compreendem os HC totais (THC) menos a parcela de metano (CH4).
Os hidrocarbonetos provêm de uma grande variedade de processos industriais e naturais, sendo precursores para a formação do ozônio troposférico.
Têm também grande potencial de causar efeito estufa, principalmente o metano que, ao ser inalado, pode causar asfixia, perda de consciência, parada cardíaca ou danos ao sistema nervoso central.
Recomendações para controlar a emissão de poluentes atmosféricos
Como você acompanhou, os efeitos nocivos à saúde e ao meio ambiente destes gases são muito grandes. Consequentemente, são exigidas ações conjuntas entre consumidor, indústria e órgãos reguladores.
Para regular essa emissão há uma série de leis e decretos para controlar ou, ao menos, evitar o lançamento em excesso de poluentes na atmosfera.
No Brasil, uma das leis mais representativas é a resolução 382/06 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que prevê limites máximos para a emissão dessas substâncias para fontes fixa.
Basicamente, essa é a resolução que estabelece limites específicos de emissão para cada tipo de fonte ou combustível utilizado.
Assim, cada indústria tem sua responsabilidade na adoção de medidas que ajudem a reduzir a emissão de poluentes atmosféricos. As medidas mais recorrentes nesse sentido são baseadas em:
- Operar com os equipamentos sempre dentro da capacidade nominal;
- Melhorar tanto a operação quanto a manutenção de equipamentos geradores de vapor, como as caldeiras industriais;
- Ponderar a mudança de suas fontes combustíveis, substituindo os combustíveis fósseis por fontes renováveis, com grande destaque para a biomassa.
Caldeiras industriais
Já em caldeiras industriais, há também a possibilidade de uso de dispositivos que tenham a capacidade de analisar e melhorar o controle de ar/combustível durante a combustão. Dessa forma, minimizando a emissão excessiva dos poluentes atmosféricos.
Esse é o caso do analisador de gases COONTROL 200, responsável por analisar a emissão de CO (monóxido de carbono), CO2 (dióxido de carbono) e O2 (oxigênio).
O COONTROL 200 ajuda a indústria a controlar o consumo de combustível por intermédio do controle de CO em caldeiras. Portanto, ajuda na redução de emissão desse poluente atmosférico.
Também permite otimizar o controle de O2 (Oxigênio), aumentando a eficiência energética da caldeira, otimizando custos e diminuindo a concentração de gases poluentes.
Outra possibilidade bastante interessante, também da COONTROL, é o SMB-300.
Esse é um sistema de medição de biomassa capaz de contribuir com uma gestão mais efetiva das variáveis que influenciam a combustão, proporcionando menor consumo de combustível. Consequentemente, ajuda a minimizar a emissão de gases de efeito estufa.
Ou seja, as soluções da COONTROL oferecem informações para ajudar a indústria a tomar decisões para alcançar uma combustão mais eficiente, reduzindo a emissão de gases poluentes que causam o efeito estufa.
Quer saber mais? Então confira detalhes sobre o SMB-300 e reconheça a importância da medição da biomassa na minimização das emissões de poluentes atmosféricos.