Caldeira: melhores práticas para medir a eficiência da geração de vapor
Em uma indústria, a caldeira representa a maior parte, se não a totalidade, dos gastos com combustível. Por isso, medir a eficiência da geração de vapor é praticamente uma exigência.
Medir essa eficiência é uma das melhores estratégias para tomar decisões mais acertadas, visando maior produtividade da caldeira na geração de vapor.
Mas você sabe como medir a eficiência da geração de vapor da sua caldeira? Quais são as práticas recomendadas?
Eficiência na geração de vapor em caldeiras: por que é tão importante?
Toda indústria busca alcançar a máxima eficiência da geração de vapor da sua caldeira. Basicamente, isso é representado pela relação entre energia líquida gerada e energia consumida pelo combustível utilizado.
Porém, a eficiência energética de qualquer caldeira nunca será de 100%. As melhores caldeiras do mercado têm uma eficiência de, em média, 82% a 86%.
Números abaixo mostram prejuízo financeiro para a indústria. Ou seja, o combustível será convertido apenas em fumaça e não será usado na geração de vapor.
Para reduzir os efeitos deste problema, é importante medir a eficiência da geração de vapor da sua caldeira. Com isso, você conseguirá tomar decisões para reduzir as perdas na geração de vapor.
Essas medições ajudam a identificar os pontos que afetam a eficiência, consequentemente ajudam a melhorar a performance do seu equipamento.
Como medir a eficiência na geração de vapor da sua caldeira?
Medir a eficiência na geração de uma caldeira é o ponto de partida para o aumento de produtividade da indústria e consequentemente sua lucratividade. Mas como realizar essa medição?
Há dois métodos para medir a eficiência: Método direto e método de perdas (indireto).
O método direto é adotado para contabilizar os fluxos energéticos que entram e saem da caldeira.
Neste método, a eficiência energética é obtida pela divisão da energia líquida gerada pela energia total consumida (ou energia do combustível).
A energia líquida gerada pela caldeira é o cálculo da energia saindo pelo vapor menos a energia entrando pela água de alimentação da caldeira.
Já a energia do combustível é representada pela multiplicação entre o consumo de combustível da caldeira e o poder calorífico deste combustível.
O método indireto, por sua vez, considera todas as perdas existentes no processo de combustão de qualquer caldeira (geralmente são 9 perdas).
Este método é mais convencional, pois trata de forma mais sucinta das perdas da caldeira, mostrando quais pontos devem ser melhorados na gestão da eficiência da geração de vapor.
Quando bem gerenciados, tanto o método direto quanto o indireto tendem a convergir para o mesmo valor de eficiência energética, permitindo ao gestor industrial tomar melhores decisões para melhor funcionamento da sua caldeira.
SMB-300: o melhor sistema de medição em caldeiras a biomassa
Se você tem uma caldeira a biomassa e também busca medir a eficiência da geração de vapor do seu equipamento, recomendamos adotar um sistema de medição de Biomassa, como o SMB-300, da COONTROL.
Desenvolvido pelos engenheiros da COONTROL, possui a função de gerenciar as variáveis que influenciam na combustão da biomassa e na eficiência na geração de vapor.
Quando utilizado em uma caldeira, esse sistema permite coletar uma grande quantidade de dados, importantes para a gestão mais eficiente das variáveis que influenciam a combustão.
O SMB-300 realiza medições na biomassa transportada pela esteira até chegar na câmara de combustão. São três variáveis analisadas: peso, volume e umidade.
Com esse sistema, é possível monitorar 100% do volume de biomassa utilizado na caldeira. Diferente de outros sistemas presentes no mercado, que realizam a medição por amostragem.
Assim, muito além de automatizar a medição da eficiência da geração de vapor, o SMB-300 agrega valores essenciais para a gestão, sustentabilidade e eficiência energética em sua indústria.
Aproveite para entender qual é a importância de uma caldeira a biomassa em processos de cogeração.