Por que alcançar a eficiência energética na indústria?

Eficiência energética na indústria: veja as tendências

A busca pela eficiência energética na indústria é um processo cada vez mais presente (e necessário). Ela visa aprimorar a forma como o setor enfrenta seus desafios crescentes.

Esse investimento parte do princípio de que modernizar e contribuir com o desenvolvimento sustentável favorece as organizações que prezam pela performance e ganho de produtividade.

Para isso, otimizar a geração e uso da energia é primordial, representando uma forte tendência para o futuro do setor.

Logo, entender o cenário e adotar práticas pautadas neste tema continuarão exigindo uma maior responsabilidade e atenção de gestores e empresários.

Mas o que esperar para os próximos anos? Continue acompanhando este artigo e conheça as principais tendências em eficiência energética na indústria. 

O que é eficiência energética?

Antes de conferir o que será tendência nos próximos anos, vale entender o que está por trás do conceito de eficiência energética na indústria. Você sabe o que é?

Segundo uma definição apresentada pelo programa PotencializEE, esse termo é caracterizado pelo “uso racional e eficaz da energia para atender às necessidades humanas, sem comprometer o meio ambiente”.

Segundo o programa, isso inclui medidas para:

  • Reduzir o consumo de energia;
  • Melhorar a eficiência de equipamentos e processos;
  • Aumentar a utilização de fontes renováveis.

Nas empresas, a eficiência energética refere-se à adoção de diferentes estratégias e medidas que permitam otimizar o consumo.

Ao alcançar esse objetivo, a indústria otimiza processos. Afinal, ao demandar menos energia na operação, ela naturalmente será mais eficiente.

Por que alcançar a eficiência energética na indústria?

Por que alcançar a eficiência energética na indústria?

A busca pela eficiência energética na indústria é um tema cada vez mais estratégico. Empresas que evoluem nesse indicador, conseguem diminuir suas despesas e desperdícios, além de lucrar mais.

E isso faz todo sentido quando observamos que o setor é um grande consumidor de energia. Segundo outro artigo da PotencializEE, o setor consome 41% de todo o volume produzido no país.

Para lidar com esse alto volume de energia na indústria, é ideal pensar em como ela é gerada e consumida nos diferentes processos.

Isto é, empresários precisam adotar estratégias para otimizar o uso da energia e, com base no texto da PotencializEE, esse sim, é um bom negócio!

Citando estudos da iniciativa “Brasil mais produtivo” da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a implementação de programas de redução do consumo gera uma economia de 34% na conta de energia!

Assim, quando investe em estratégias específicas, a indústria terá:

  • Vantagem competitiva frente aos concorrentes;
  • Redução de custos operacionais;
  • Manutenção da qualidade final do produto;
  • Menor impacto sobre o meio ambiente, visando o carbono zero;
  • Ferramentas para cumprir as regulamentações e normas ambientais vigentes;
  • Maior resiliência e segurança energética.

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Tendências em eficiência energética para ficar de olho

Com o advento da Indústria 4.0 e o avanço de soluções tecnológicas, a tendência é que as unidades industriais sejam modernas e eficientes na questão energética.

Consequentemente, muitas oportunidades devem ser exploradas por empresas com este foco. Caso contrário, podem perder espaço!

Então, acompanhe as novidades que vão guiar o setor nos próximos anos.

1. Internet das coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA)

A IoT e a IA já se mostram presentes em vários segmentos da indústria. Seja na gestão ou na manufatura, estes avanços já atuam para otimizar processos e operações.

No âmbito energético, tais soluções 4.0 otimizam e automatizam processos, permitindo a integração total da fábrica, associando-a com a economia de energia.

Esses sistemas permitem uma gestão mais estratégica e pautada na eficiência, potencializando resultados. Também possibilitam lidar com alto volume de dados, auxiliando nas tomadas de decisão. Há sistemas que até tomam decisões sozinhos!

Logo, tais inovações ajudarão na otimização do consumo de energia, tornando o processo mais eficiente.

2. Automação industrial

Segundo um estudo da Mordor Intelligence, o mercado brasileiro de automação de fábrica e controles industriais deverá crescer a um CAGR de 6,9% entre 2024 e 2029.

E parte deste crescimento estará alinhado ao melhor consumo de energia, principalmente pela capacidade de redução de desperdícios de combustíveis.

Também auxilia no controle da emissão de resíduos e de contaminantes, tornando os processos mais seguros e sustentáveis.

Por consequência, o uso de soluções em automação é uma forte tendência para o futuro da indústria no âmbito energético, pois permite:

  • Monitorar e controlar o consumo de energia em tempo real, permitindo identificar padrões e pontos de melhoria;
  • Identificar as causas das ineficiências e desperdícios;
  • Implementar medidas voltadas à redução do consumo de energia.

Nestes casos, a automação pode, por exemplo, desligar equipamentos quando não estão em operação, evitando o gasto desnecessário de energia.

3. O Mercado Livre de Energia

O crescimento do Mercado Livre de Energia é uma das maiores tendências para os próximos anos.

Presente em boa parte do planeta, ele foi estabelecido no Brasil como parte da reforma do setor elétrico ocorrida em 1995, que, na época, era o Novo Modelo do Setor Elétrico (Lei nº 9.074).

Basicamente, o Mercado Livre de Energia é um ambiente no qual as empresas têm a liberdade de escolher seus fornecedores de energia elétrica. Assim, negociando todas as condições contratuais conforme suas necessidades.

Para os próximos anos, a tendência é de ampliação dos produtos oferecidos no mercado livre. 

Isso permitirá aos consumidores escolherem dentre diversas opções que se alinhem ao seu perfil de consumo. Veja algumas possibilidades:

  • Contratos de curto prazo: permitem aos consumidores operarem com exposição aos preços do mercado spot;
  • Contratos de longo prazo: oferecem a possibilidade de negociar contratos longos;
  • Autoprodução: possibilita acesso à propriedade de usinas geradoras para produzir energia para consumo próprio;
  • Mais opções de compra: permitem à indústria negociar contratos para exercer a compra de energia em condições específicas, diversificando a procura e aumentando a segurança operacional;
  • Derivativos de energia: oferecem produtos financeiros para uma fatia de consumidores que preferem agregar produtos para garantir sua competitividade;
  • Geração distribuída: oferece aos consumidores do mercado regulado gerar sua própria energia, por meio de usinas proprietárias ou compartilhadas.

4. Sustentabilidade

A transição da matriz energética tende a continuar intensa daqui para frente, representando outra grande tendência. Assim, nos próximos anos, teremos a ampliação das fontes sustentáveis, como:

  • Painéis fotovoltaicos;
  • Energia eólica;
  • Hidrelétricas;
  • Uso de diferentes formas de biomassas em fornalhas de caldeiras e queimadores industriais.

Neste cenário, o Brasil tem tudo para adquirir o papel de protagonismo mundial na geração de energias renováveis.

Temos rios e represas com grande volume hídrico, ventos fortes, enorme potencial solar e insumos que podem ser utilizados como biomassa. Tudo isso pode tornar nossa matriz energética ainda mais diversificada e sustentável.

Para termos uma ideia, 93,1% de toda eletricidade gerada no país em 2023 veio de fontes renováveis, como destacado por um estudo da Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apresentado pela CNN.

Diante destes resultados, a indústria brasileira tem tudo para impulsionar a geração sustentável de energia, tanto por meio da expansão do uso de fontes renováveis quanto pela otimização dos processos produtivos.

Para isso, o setor deve:

  • Receber novos investimentos;
  • Criar um ambiente interno propício para implementação das políticas públicas para a transição energética;
  • Renunciar à exploração;
  • Fazer alianças estratégicas no cenário mundial, tanto no âmbito financeiro, como tecnológico.

Case: aumente a eficiência energética com boas soluções!

Case: aumente a eficiência energética com boas soluções!

Não há como contestar, a transformação digital está impulsionando a eficiência energética industrial.

Assim, as empresas que adotarem sistemas de inteligência de dados estarão um passo à frente da concorrência na otimização de seus processos e para consumir menos combustíveis.

Por meio de sensores inteligentes e softwares de monitoramento, elas terão as ferramentas certas para alcançar seus objetivos. Essas tecnologias permitem:

  • Coletar alto volume de dados;
  • Cruzar várias informações;
  • Identificar padrões de consumo energético;
  • Gerar relatórios e obter insights;
  • Tomar decisões mais assertivas.

Neste cenário, a COONTROL é uma empresa de tecnologia parceira das indústrias que utilizam caldeiras e geradores de vapor.

Especializada no desenvolvimento de equipamentos que auxiliam a alcançar a eficiência energética industrial, como analisadores de gases e sistemas de medição de biomassa, a COONTROL tem expertise técnica para otimizar esse processo.

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