Etanol de milho: saiba as vantagens e desafios da produção

Os biocombustíveis estão no centro do debate sobre a diversificação da matriz energética mundial. Neste cenário, a produção de etanol de milho vem apresentando um boom expressivo, inclusive no Brasil.

Nos últimos anos, a oferta deste biocombustível para o mercado nacional teve um salto expressivo. 

Para o futuro, as perspectivas são de investimentos bilionários em novos projetos, estimulando ainda mais a produção.

Tal crescimento se explica pelas muitas vantagens tanto na questão ambiental quanto em relação à disponibilidade e utilização desta matéria-prima.

Há também alguns desafios que merecem atenção, especialmente quanto à excessiva quantidade de biomassa necessária para as usinas operarem.

Acompanhe o artigo e saiba detalhes.

Cenário atual do mercado de etanol de milho

Por muitos anos, o uso da cana-de-açúcar era praticamente a única opção para produzir biocombustíveis. Isso se comprova pelos números muito expressivos deste segmento.

Mas, os últimos resultados mostram que a bola da vez do agronegócio é o etanol à base de milho.

Esse fenômeno é resultado de investimentos estratégicos e políticas públicas direcionadas para esta fonte de energia renovável. Também é devido à crescente demanda por biocombustíveis no mercado nacional.

Alguns números comprovam esse avanço:

  • Salto de 2 para 19% na oferta do biocombustível no país em 5 anos (UDOP);
  • R$ 20 bilhões de investimentos em projetos de construção de novas usinas e ampliação de fábricas (UDOP);
  • Produção de 6,3 bilhões de litros na temporada 2023/24, com previsão de alcançar 8,7 bilhões na safra 2025/26 (Globo Rural);
  • O setor vive a expectativa de alcançar 16,63 milhões de toneladas métricas (MMT) na safra 2033/34 (UNEM).

Logo, as características únicas e os benefícios posicionam o etanol de milho como uma alternativa promissora aos combustíveis fósseis e ao etanol de cana-de-açúcar.

Benefícios da produção de etanol de milho

O etanol de milho é um exemplo de como a inovação, a tecnologia e a sustentabilidade caminham juntas no agronegócio brasileiro.

Essa integração faz com que o setor passe a ser referência na:

  • Redução da emissão de carbono;
  • Eficiência e segurança energética;

Além destes pontos, duas informações merecem destaque:

  • No Brasil, o milho para etanol é plantado no período da segunda safra. Isso nos diferencia dos EUA, que utilizam a primeira safra;
  • Produz mais combustível do que a cana-de-açúcar.

Segundo a Conab, citada pelo portal “O Joio e o Trigo”, uma tonelada de cana-de-açúcar gera entre 70 e 90 litros de etanol. Já o mesmo volume de milho pode produzir até 420 litros.

Assim, quando comparado a outros biocombustíveis, várias são as vantagens que permitem seu rápido alcance no cenário nacional.

Veja alguns dos benefícios abaixo:

  • Alta disponibilidade de matéria-prima, devido ao uso do milho de segunda safra, que ainda é vantajoso quanto à proteção da terra, maior reciclagem de nutrientes e liberação de carbono orgânico no solo;
  • Elevado padrão de eficiência na indústria;
  • Diversificação e agregação de valor pela fabricação de coprodutos, como óleo, DDGS (grãos secos de destilaria com solúveis) e DDG (Grãos Secos de Destilaria), utilizado como ração animal e biomassa.
  • Agrega valor aos sistemas produtivos;
  • Contribuição para o processo de descarbonização da mobilidade, sendo uma alternativa ao combustível fóssil.

Desafios enfrentados por projetos de etanol de milho

Desafios enfrentados por projetos de etanol de milho

Muitas são as vantagens do segmento no Brasil que estimulam seu crescimento. No entanto, a produção de etanol de milho também apresenta alguns desafios. São eles:

  • Concorrência com a produção de alimentos;
  • Baixo rendimento no campo, já que o milho exige uma maior área para seu plantio quando comparado com a cana-de-açúcar. Segundo artigo da Agrishow, a cana produz, em média, 77 ton/ha e o milho “apenas” 6 ton/ha.
  • Necessidade de otimizar os processos produtivos para reduzir os custos operacionais.

No último caso, o maior desafio é para as usinas full.

Aqui, precisamos abrir um pequeno parêntese para explicar o termo. No Brasil, há basicamente três modelos de usinas:

  • Full: dedicada exclusivamente ao etanol de milho;
  • Flex: produzem etanol de milho durante a entressafra da cana-de-açúcar;
  • Full Flex: produzem ambos os tipos de etanol (milho e cana) simultaneamente.

Logo, as usinas full devem adotar alternativas para equacionar suas ações

Devem, dentre outras coisas, baratear o sistema de produção, principalmente devido à elevada quantidade de biomassa que demandam.

Provavelmente não faltará combustível para as caldeiras no mercado. Mas ele pode ficar mais caro ou ser de qualidade ruim, danificando a eficiência da caldeira.

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Com essa solução, é possível aferir a qualidade do combustível e tomar decisões quanto à eficiência operacional da indústria.

Também permite utilizar menos matéria-prima para gerar a mesma quantidade de energia e, consequentemente, etanol, reduzindo custos.

Ou seja, além do volume e do peso da biomassa, a tecnologia afere também a sua qualidade, principalmente no quesito umidade. Isso ajuda a empresa a decidir qual biomassa comprar.

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