O que você precisa saber sobre o impacto da falta de eficiência energética no Brasil
Menos é mais! Esse é o objetivo quando se fala em eficiência energética. O conceito tem por propósito gerar a mesma quantidade de energia, usando para isso menor volume de combustíveis e, por consequência, menos custos.
Em indústrias que fazem uso de caldeiras, a busca pela máxima eficiência energética precisa ser incessante. Mesmo sabendo que o valor nunca será de 100%, é possível chegar a 87% em caldeiras otimizadas, Porém, pelo que percebemos grande parte das caldeiras tem uma média de efciência que varia entre 65% a 75%.
Mas, diante da importância da eficiência, fica o questionamento dentro do cenário nacional: A eficiência energética das caldeiras no Brasil é boa o suficiente? E qual é o impacto que a falta de eficiência têm para o setor?
Saiba mais sobre esse tema de suma importância que influencia os custos das indústrias no nosso artigo de hoje.
Eficiência energética: Conceito simples, mas de grande importância
Apesar de fazer uso de fontes de energia relativamente baratas e amplamente disponíveis, como é o caso da biomassa, as caldeiras utilizam grandes quantidades de combustível para gerar energia, o que costuma demandar altos custos.
Por essa razão, a busca contínua pelo aumento da eficiência energética tem como objetivo evitar que parte do dinheiro investido na geração de energia saia, literalmente, pela chaminé.
Mas qual é a definição de eficiência energética?
É a utilização racional e consciente de energia, ou seja, caldeiras mais eficientes geram a mesma quantidade ou até mais energia, usando menos combustível.
Porém, análises realizadas a partir da Calculadora COONTROL mostraram números um tanto quanto assustadores, que indicam ineficiência energética de caldeiras no Brasil, como veremos a seguir.
Análises com a Calculadora COONTROL: A eficiência energética de caldeiras no Brasil ainda é baixa
A eficiência energética de uma “boa” caldeira costuma variar entre 80% a 85%, podendo atingir valor máximo em torno de 87%. Porém, 683 análises, realizadas no período de 135 dias na calculadora COONTROL, indicaram que muitas delas não estão dentro dos valores. Veja a tabela abaixo:
+ 100% | 16,4% | Algum erro de dados | |
---|---|---|---|
85-100% | A | 27,5% | Excelente, mas cuidado com valores acima de 87% |
80-85% | B | 11,5% | Excelente! |
75-80% | C | 13,0% | Bom, mas pode melhorar! |
70-75% | D | 10,0% | Tem que melhorar! |
60-70% | E | 6,7% | Pode haver algum erro, cuidado! |
50-60% | F | 4,1% | Muita coisa deve mudar, urgente! |
0-50% | G | 10,8% | Algum erro de dados |
Ao aprofundar as análises, verificou-se que 47,5% ficaram abaixo de 50% ou acima de 88% de eficiência, o que é praticamente impossível, indicando que houve algum erro de inclusão dos dados na calculadora.
Mesmo assim, valores de eficiência inferiores a 50% são preocupantes. Nestes casos, ou dados errôneos podem ter sido inseridos na calculadora ou pode ser o indicativo de que algo improcedente está acontecendo.
Mas, diante dos resultados e de análises complementares, conclui-se que a ineficiência das caldeiras no Brasil não tem ligação exclusiva com o mau uso dos combustíveis, mas também com a falta de dados e informações que ajudem o gestor a tomar decisões mais assertivas.
A falta de informação confiável pode ser solucionada pelo SMB-300
Como vimos, em parte, o que afeta a eficiência energética das caldeiras no Brasil é a falta de informação que as indústrias têm a respeito das mesmas.
Dessa forma, para tornar as caldeiras mais eficientes, do ponto de vista energético, é necessário realizar a correta medição do uso de combustíveis. Para isso, nós da COONTROL sugerimos o uso do SBM-300 .
Este é um sistema de medição de biomassa, que tem a capacidade de medir em peso, volume e umidade, além de realizar todo o balanço termodinâmico da caldeira em tempo real.
Este sistema proporciona a gestão efetiva de todas as variáveis que influenciam na combustão, permitindo maior otimização da combustão e consequentemente a redução na queima do combustível. Também permite identificar, dentre as opções, a biomassa que é mais eficiente na combustão.
Assim, ao ter todas as medições, conhecimento técnico da caldeira, do combustível e do processo realizado, a indústria poderá otimizar a queima da biomassa na caldeira, resultando em significativo aumento da eficiência energética do processo.
Quer saber mais sobre eficiência energética em caldeiras e os processos que proporcionam isso? Então confira mais conteúdos no blog da COONTROL.