Material particulado: como controlar a emissão?
A queima de combustíveis é responsável por causar problemas ambientais quando a combustão é falha. Não só pela liberação de CO2 e CO. Além disso, pela emissão de material particulado, que pode ser bastante tóxico.
Devido à sua toxicidade, evitar que essas micropartículas cheguem à atmosfera deve ser muito bem controlada, especialmente em caldeiras. Assim, contribuindo com a redução da poluição industrial.
Confira nosso artigo de hoje para entender o que é o material particulado e qual é a melhor forma de reduzir sua emissão em caldeiras. Boa leitura!
O que é o material particulado?
De acordo com a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), o material particulado (MP) é representado por um conjunto de poluentes.
Eles são constituídos de poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso na atmosfera por causa de seu pequeno tamanho.
Ainda segundo a CETESB, as principais fontes de emissão de particulado para a atmosfera são:
- Veículos automotores (carros, motos, barcos, aviões e tratores);
- Processos industriais;
- Queima de biomassa;
- Atividades agrícolas;
- Ressuspensão de poeira do solo;
- Incêndios.
Já na classificação da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), referência mundial na área, o material particulado inclui:
- PM 10 : partículas inaláveis, com diâmetros geralmente de 10 micrômetros e menores; e
- PM 2,5 : partículas finas inaláveis, com diâmetros geralmente de 2,5 micrômetros e menores.
Para termos uma ideia, o cabelo humano médio tem cerca de 70 micrômetros de diâmetro. Ou seja, ele é 30 vezes maior que a maior partícula fina de MP.
Veja também: Carbono zero: como a indústria pode alcançar?
Consequências do material particulado para o meio ambiente e para a saúde
Segundo o documento da EPA, o material particulado contém sólidos microscópicos ou gotículas de líquido. Dessa forma, são tão pequenas que podem causar sérios problemas ao meio ambiente e à saúde.
Quando difundido na atmosfera, o material particulado traz uma série de consequências negativas, podendo:
- Alterar a biogeoquímica e microbiológica do solo;
- Afetar o metabolismo das plantas;
- Comprometer o crescimento e a reprodução dos animais;
- Favorecer a carga total de metais, gerando a bioacumulação dos níveis tróficos;
- Aumentar a turbidez da atmosfera, fazendo com que as partículas finas tenham capacidade de alterar o fluxo de radiação solar.
Já para a saúde, este artigo da Revista FT destaca que as partículas podem penetrar nos pulmões e algumas podem até entrar na corrente sanguínea, causando muitos problemas.
Sua toxicidade é tão grande que, segundo a prefeitura de São Paulo, o MP é uma das principais substâncias poluentes presentes no ar da capital paulista.
Assim, na saúde da população, este outro artigo salienta que o material particulado causa:
- Hospitalizações por complicações cardiovasculares;
- Aumento das doenças respiratórias, como crises asmáticas;
- Irritação do nariz, olhos e gargantas;
- Maior exigência no uso de medicamentos;
- Alterações na função pulmonar; e até mesmo
- Mortes prematuras.
Diante disso, é dever da sociedade (população, governos e empresas) se preocuparem com a emissão de todo tipo de poluentes atmosféricos, adotando estratégias para reduzir o lançamento deles na atmosfera.
A indústria, por exemplo, tem grande responsabilidade, como você verá a seguir.
Controle a combustão e reduza a emissão de material particulado
No Brasil, já há legislações específicas que ajudam a regular os níveis de emissões de material particulado. A Resolução Conama nº 491/2018, por exemplo, apresenta condicionantes referentes aos padrões de qualidade do ar.
Dessa forma, controlar a combustão das caldeiras industriais pode aumentar a eficiência energética e reduzir a emissão de material particulado.
E há uma simples explicação que explica essa necessidade. Veja!
Quando há o controle da combustão, há também a garantia de uma melhor queima do combustível. Com isso, as altas emissões de CO2 (gás carbônico) serão lançadas pela chaminé da caldeira. Consequentemente, a emissão de O2 e de CO (monóxido de carbono) será reduzida.
Portanto, quando a combustão gera um baixo nível de oxigênio, o nível de ar também tende a ser reduzido. Por consequência, a caldeira apresenta menor arraste e emissão reduzida de gases danosos e de material particulado na atmosfera pelo processo.
Como controlar a combustão em caldeiras?
Em qualquer aplicação industrial que utiliza caldeiras, a eficiência da combustão deste tipo de equipamento pode ser medida através dos gases residuais pós-combustão que saem na chaminé (O2, CO2 e CO, principalmente).
Como vimos, deseja-se que as quantidades de O2 e de CO emitidas sejam reduzidas, indicando o quão eficiente é o processo de queima na caldeira.
Isso faz com que o consumo de combustível (como a biomassa) seja menor e que a emissão de material particulado na atmosfera também caia.
Para melhorar esse controle, a COONTROL disponibiliza às indústrias dois analisadores de gases com elevado padrão de qualidade. São eles:
- COONTROL 100 – analisa os gases CO2 e O2;
- COONTROL 200 – faz a análise de gases CO, CO2 e O2
As soluções oferecem dados que ajudam a aumentar a eficiência da caldeira, melhorando a relação ar/combustível. Além disso, contribuem com a redução de custos e diminuem a concentração de gases poluentes lançados à atmosfera.
Por meio das medições é possível reduzir o arraste, fazendo com que a caldeira emita menos material particulado e cinzas à atmosfera.
Portanto, se a preocupação da sua indústria é reduzir a emissão de material particulado das caldeiras, a recomendação da COONTROL é promover a melhoria da combustão. Para isso, faça uso dos melhores analisadores de gases do mercado.
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