Combustão completa: Por que é a mais vantajosa para o meio ambiente?
As reações de combustão estão presentes em muitos processos ligados ao cotidiano de uma indústria. Ela pode ser completa ou incompleta. Mas você sabia que a combustão completa é a mais vantajosa para o meio ambiente?
Em caldeiras industriais, por exemplo, a combustão completa indica que a queima do combustível gerou apenas calor, gás carbônico e água. Já quando é incompleta, a queima gerou também monóxido de carbono e fuligem, que são danosos para o meio ambiente.
Com base nisso, entenda porque a combustão completa é mais vantajosa para o meio ambiente. Conheça também algumas medidas para que a indústria alcance a máxima eficiência energética no processo de combustão.
Combustão completa e incompleta – Entenda as diferenças
A combustão é um processo que ocorre quando o combustível (substância de potencial energético) é oxidado pela ação de um comburente (geralmente ar atmosférico ou gás oxigênio), produzindo energia na forma de calor.
Essa reação de combustão é classificada conforme a extensão da oxidação do combustível, que pode ser oxidado por completo (combustão completa) ou não (combustão incompleta).
Outra diferença é que a combustão, quando completa, tem como resultado a geração de calor, gás carbônico e água. A combustão incompleta, por sua vez, gera monóxido de carbono e fuligem, além do dióxido de carbono e da água.
Na combustão completa, há a quantidade ideal de oxigênio na queima. Já na combustão incompleta não há uma quantidade ideal de oxigênio durante a queima, com o aproveitamento do combustível sendo menos eficiente.
Outra diferença entre a combustão completa e a incompleta é a forma e cor da chama. Na queima completa são geradas chamas azuis e homogêneas.
Na incompleta, por sua vez, as chamas produzidas são amarelas e heterogêneas, além de uma fumaça preta, devido à presença do carbono, aumentando a poluição decorrente dessa combustão.
Combustão completa: indicativo de uma queima mais sustentável
Em processos industriais, alcançar a combustão completa é sempre desejável do ponto de vista ambiental. Quando ela é alcançada, significa que uma boa parcela de gases tóxicos deixa de ser lançada ao meio ambiente.
Por não emitir CO e fuligem, a combustão completa representa um processo de queima mais benéfico ao mesmo ambiente.
A combustão completa também é importante para promover melhor aproveitamento do combustível utilizado, aumentando a eficiência da indústria na sua geração energética.
Mas é importante ter a clareza de que é impossível, em condições normais, atingir uma reação de combustão que seja 100% completa. Assim, cabe à indústria buscar estratégias para otimizar a queima e aumentar os benefícios ao meio ambiente.
Dicas para alcançar a combustão mais próxima do ideal
Na atualidade, a busca por uma combustão mais eficiente está relacionada a uma queima mais econômica, redução de custos operacionais, além da baixa emissão de poluentes na atmosfera, protegendo o meio ambiente.
Para controlar o processo de queima do combustível e chegar o mais próximo possível da combustão completa, existem algumas práticas bastante interessantes, caso do controle visual e do uso de instrumentos de medição.
Representando uma atividade mais operacional, o controle visual exige experiência e observação do operador. Ele deve estar atento aos aspectos da fumaça e da chama, como densidade e cor da fumaça, além da forma da chama.
No controle instrumental, por sua vez, a observação é feita com o auxílio de equipamentos medidores, levando eficiência e assertividade à técnica. Estes equipamentos realizam medições constantes da qualidade da queima.
Com os resultados é possível analisar todos os aspectos que influenciam na eficiência energética da combustão, como a vazão de calor, o consumo de combustível e a quantidade de comburente utilizada.
É possível também usar medidores específicos para medir a emissão de CO2 lançada na atmosfera após a combustão. Com essa medida é possível melhorar a relação de ar/combustível na queima, reduzindo as emissões atmosféricas, caso do CO2.
Assim, controlando o carbono e oxigênio do processo, é possível diminuir o consumo de combustível e ainda contribuir para a redução de emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente.
Diante dessas possibilidades, cabe às indústrias adotar equipamentos medidores de gases para otimizar a queima, reduzir o consumo de combustíveis e chegar o mais próximo possível da combustão completa.
Para saber mais sobre este tema, convidamos você a conhecer as principais diferenças entre a combustão completa e incompleta.